terça-feira, 11 de outubro de 2011

A internet é para todos

Não é raro ouvir alguns profissionais do mercado publicitário rotulando a internet como um meio concentrado na mão de alguns grupos econômicos ou regionais. Este raciocínio, que por vezes faz comparações a meios tradicionais, pode esconder algumas imprecisões que valem ser discutidas.

Em certas áreas de mídia, por exemplo, existem profissionais que ainda trabalham com a ideia que o consumidor brasileiro visita quase que exclusivamente os mesmos 5 ou 10 sites de sempre. Esta conclusão está menos baseada em achados científicos e mais em decorrência do fracasso na captura da verdadeira essência dos meios digitais: a sua pluralidade. De fato, embora muitos acabem (ou comecem) a sua navegação por estes sites, a aceitação deste argumento como uma verdade absoluta é, em certa medida, um legado mental deixado por décadas de reinado da mídia analógica. A sua consequência costuma traduzir-se em planos de mídia homogêneos, repetitivos e por vezes pouco criativos.

Segundo dados da Experian Hitwise referentes ao mês de julho, é preciso cerca de 120 sites diferentes para se alcançar o volume de 75% de pageviews da internet no Brasil. Ou seja, existem pelo menos de 10 a 20 vezes mais opções que a TV aberta. Destes, metade não está diretamente ligada a nenhum grande grupo de comunicação. Embora aí estejam contidos players de peso como Facebook e Twitter, há também blogs e sites independentes menos conhecidos que poderiam ser inclusos no mix de comunicação de diversos anunciantes.

Tem mais. O Orkut sozinho recebe quase um quarto dos pageviews da internet. O que aconteceria se ele fosse arbitrariamente ignorado em nossos cálculos? Bem, teríamos um novo cenário hipotético, mas bastante intrigante. Nele seriam necessários não "apenas" 120 sites diferentes, mas mais de 50 mil (cinquenta mil!) para se chegar aos mesmos 75% de pageviews da internet brasileira. Portanto, ainda que existam grupos de comunicação dominantes, nem de longe podemos considerar que a internet seja equivalente a uma mídia como a TV aberta (ou mesmo por assinatura) no que diz respeito à sua concentração de mercado. E é por isso que a estratégia de concentrar verbas de comunicação exclusivamente em alguns players, ainda que dê menos trabalho, não soa tão abrangente quanto deveria ser quando o meio torna-se digital.

Em julho, dados inéditos divulgados pelo IAB Brasil revelam que a fatia digital do bolo publicitário "dobrou" da noite para o dia, fazendo com que o meio passasse a representar aproximadamente 10% dos investimentos publicitários no País. Isto aconteceu porque foram incluídos nos cálculos os investimentos, de ordem bilionária, feitos pelos anunciantes brasileiros nas ferramentas de busca. Aqui temos mais um ponto interessante. Dados da Experian Hitwise revelam que em julho o maior gerador de tráfego para o varejo foram sites de busca como o Google e o Bing (35%), seguidos pelos serviços de e-mail (8%). Diante de números tão expressivos, não seria o caso de darmos mais ênfase a estas modalidades em publicações e eventos que se debruçam sobre as melhores práticas da publicidade na internet?

Dados geográficos de visitas da Experian Hitwise mostram que, do ano passado para cá, todas as regiões do País cresceram em participação de mercado – exceto a região Sudeste, que perdeu cerca de 6% do seu tamanho no período. Sozinho, o estado de São Paulo caiu 8%, saindo de 37% para 34%. Enquanto isso, estados como Sergipe, Amazonas e Maranhão, por exemplo, cresceram 31%, 15% e 9% em sua participação, respectivamente. Isto não significa que há menos gente usando a internet em São Paulo, apenas que o ritmo de crescimento apresentado por outros estados é mais intenso à medida que a penetração da rede em suas regiões é inferior.

Fundamentalmente, o que quero dizer é que a internet brasileira vem ganhando novos contrastes, novas cores e novos sotaques. Isto tudo demonstra como o meio tem crescido de forma plural. E conforme o digital sai da margem para o centro tornando-se premissa na estratégia de comunicação de marcas e empresas, rebater mitos que o encaram como se fosse apenas mais um meio igual aos outros parece ser um exercício repetitivo, mas necessário. Ainda que há anos a rede esteja caminhando para se tornar o próximo grande meio de comunicação de massa, ela trará sempre consigo a sua pluralidade quintessencial – e os respectivos desafios intrínsecos a esta realidade.

Juliano Marcílio é presidente de Marketing Services da Serasa Experian e da Experian para a América Latina, e executivo responsável pelas operações do Hitwise América Latina e da Virid - an Experian Company. É também membro dos Comitês de Métricas e de SEM do IAB Brasil.

FONTE: Administradores

Dicas de Filmagem Básica

Antes de começar qualquer gravação, o importante é saber por onde começar. A partir de dicas simples e úteis você pode fazer um excelente trabalho, bastando para isso ter um conhecimento básico e bastante organização.
Desde filmar bem e gravar um áudio bom, fazer um check list antes de começar o trabalho e gravar instantaneamente uma autorização de uso de imagem e som, o plano de trabalho que preparei para você vai lhe dar o tom do vídeo, e do sucesso.

7 Pecados Capitais do cinegrafista

- Colocar todos os assuntos somente no centro da cena.
- Usar demais o zoom da câmera.
- Permanecer em um ponto em vez de procurar ângulos interessantes.
- Ficar dando panorâmica o tempo todo durante a locação.
- Filmar do dedão do pé até os olhos da pessoa.
- Dar takes de dois ou três segundos apenas, sem margem de edição.
- Filmar com muita luz no fundo, em vez de sobre o assunto.

12 dicas úteis para gravação de vídeo


- Use sempre o foco manual se a sua filmadora tiver essa opção.
- Definir o balanço de brancos em cada local.
- Quando gravar ao ar livre, mantenha o sol atrás de você.
- Planeje sempre antes de apertar o rec.
- Use preferencialmente um tripé.
- Filmando na mão, imagine que sua filmadora é uma xícara cheia de café muito quente.
- Use o zoom para compor a cena. Evite o zoom quando estiver gravando.
- Mexa na filmadora somente quando necessário.
- Grave sempre pensando em como vai editar.
- Mantenha o seu take entre 5 e 10 segundos.
- Mantenha a imagem estável (sem zoom ou pan) para pelo menos 10 segundos.
- Durante a filmagem, seja o mais discreto possível para registrar o verdadeiro comportamento da pessoa.

10 dicas úteis para captação de áudio

- Use um microfone externo, se você tiver um.
- Mantenha o microfone próximo a pessoa.
- Monitore tudo com fones de ouvido durante a gravação.
- Mantenha o mínimo de movimentos possível das mãos na filmadora.
- Use um microfone de mão para entrevistas de rua. Evite o da filmadora.
- Use um microfone de lapela para gravações em estúdio.
- Para locais movimentados prefira microfone sem fio.
- Saiba e conheça os locais de locação para evitar surpresas.
- Não mexa no cabo do microfone durante a gravação.
- Evite cabos longos para minimizar interferências.
Dicas de pré-produção
- Estabeleça a meta de aproveitar 10 segundos de imagem para cada 60 segundos gravados.
- Guarde a filmadora em local visível, com cartões/fitas de sobra e baterias sempre carregadas.
Check-list dos equipamentos
- Filmadora
- Baterias carregadas
- Fonte de alimentação AC
- Microfones e cabos
- Iluminação
- Pano de limpeza para a lente
- Fones de ouvido
- Cartões e fitas para gravação
- Tripé
- Folha branca para ajuste de branco

Usuários não configuram suas redes Wi-Fi de maneira segura, aponta estudo

Uma nova pesquisa realizada em nome da Wi-Fi Alliance mostra que enquanto os usuários de conexão sem fio estão conquistando avanços na área de segurança, eles continuam deixando suas redes wireless abertas demais para intrusos.

O estudo, conduzido em parceria com a Wakefield Research, revelou que 86% dos usuários de Wi-Fi tomaram cuidados básicos em relação à segurança e privacidade ao configurarem seus pontos de acesso e roteadores. No entanto, enquanto 97% das pessoas pesquisadas afirmaram que os dados de suas redes estão seguros, esses mesmos usuários somaram uma média de 66% quando perguntados a respeito de uma série de recomendações de privacidade e segurança que deveriam ser tomadas. Cerca de 59% falharam ao usuar senhas que possuíam critérios de segurança básicos, 62% desligaram a opção de compartilhamento automático e apenas 18% utilizam VPNs quando se conectam a um hotspot.

A Wi-Fi Alliance recomenda habilitar a configuração WPA2 de criptografia, criar senhar fortes para a rede (com pelo menos 8 caracteres, misturando letras e símbolos), alterá-la regularmente e desligar dispositivos de compartilhamento automático para evitar conexões com redes suspeitas. Foram feitas durante o mês de agosto 1.000 entrevistas com diversas pessoas nos EUA.

Perigos na rede e nas estradas

Os resultados do estudo de certa maneira lembram os dados obtidos em outro estudo recente, esse todavia focado em pessoas que enviam SMSs enquanto dirigem, conduzido pela AAA Foundation for Traffic Safety.

Entre os pesquisados, quase 95% afirmaram consideram outros motoristas que enviam SMS ou e-mail enquanto dirigem como um perigo para sua própria segurança. No entanto, 35% desses mesmos entrevistados confessaram que já enviaram ou leram mensagens enquanto estavam no volante no último mês. De acordo com o estudo, 88% dos condutores consideram utilizar o celular para fazer ligações enquanto dirigem um risco à segurança, mesmo que dois terços destes admitam ter falado no telefone ao volante nos últimos 30 dias.

Essa pesquisa foi feita pela internet durante o mês de junho e envolveu 3 100 participantes residentes nos EUA.

FONTE: IDG NOW

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

DEFININDO SERVIDORES DNS NA SUA CONEXÃO

Ultimamente temos recebido emails e temos visto na nossa página do facebook e do fórum, relatos de usuários que não estão conseguindo acessar o site do BoaDica ou outros sites, enquanto conseguem acessar outros normalmente, e ficam na dúvida se o site está fora do ar ou não, se há problema na conexão, etc. e nos pedem ajuda para tentar resolver o problema.

Na maioria das vezes este problema é muito simples, e é resultado de problemas nos servidores de DNS do seu provedor (isso acontece por exemplo muito frequentemente com conexões do Velox da OI - basta verem os relatos na nossa página do facebook e no forum), onde o seu roteador ou seu micro, ao realizar a conexão TCP/IP com o provedor, recebe automaticamente do mesmo uma série de informações como endereço IP e os endereços de servidores DNS definidos pelo provedor.

O que são estes servidores DNS?

DNS é a sigla para Domain Name Server que significa Servidor de Nomes de Dominio. Basicamente ele transforma um "nome" de dominio (por exemplo boadica.com.br), num endereço IP que é o endereço REAL do dominio (por exemplo 200.155.22.13). Esses servidores possuem então uma série de tabelas, ligando "nomes de domínios" a "endereços IP". Quando um nome não é encontrado ali, ele pergunta para um "outro" servidor se ele sabe o endereço, recebe a informação e atualiza sua propria tabela para novos acessos. Este é o funcionamento "básico" de como funciona "nomes de domínios" na internet.

Porém, ao mesmo tempo que é simples, também é um componente fácil de ser mal utilizado, seja porque foi configurado para não ser atualizado com muita frequencia, ou está com a tabela corrompida, ou sofreu algum ataque de hacker que alterou suas tabelas etc., por isso, é sempre interessante no caso de verificar que algum site não está sendo acessado, se o problema é realmente no site, ou no servidor de nomes que está sendo utilizado.

Uma maneira de resolver isso, é passar a utlilizar servidores DNS mais confiáveis, mais estáveis e mais completos, principalmente se o seu provedor de internet possui problemas constantes, e um dos servidores DNS gratuitos mais utilizados e mais confiáveis é o do próprio google (ele disponibiliza o acesso para quem desejar), que são os servidores nos endereços 8.8.8.8 e 8.8.4.4.

Mas como configurar isso?

Existe 2 maneiras: ou configura no seu roteador, ou então na sua própria placa de rede. Como existem centenas de roteadores diferentes, e cada um com telas diferentes, resolvemos colocar aqui neste artigo, como configurar o servidor DNS direto na máquina, pois basicamente significa como configurar no seu Windows ou Mac.

Colocamos então aqui 3 guias:

Configuração no Windows 7
Configuração no Windows XP
Configuração no Max OS X
Basta seguir os exemplos que não há problema nenhum. Teoricamente não precisa nem reiniciar o sistema, mas caso não funcione, tente reiniciar após a configuração.

Vamos então aos exemplos de configuração:

Windows 7

A configuração é bem simples como veremos a seguir.

Primeiro selecione o "Painel de Controle" e no painel de controle selecione a opção Rede e Internet.



Selecione a primeira opção "Central de Rede e Compartilhamento".



Irá aparecer informações sobre sua conexão na internet. Clique no quadro da esquerda a opção de "Alterar as configurações do adaptador".



Atenção que se sua máquina tiver mais do que um adaptador, tem que saber qual é o que você usa para a internet. Note na imagem abaixo que no meu caso eu tenho 2 conectores, mas um deles está desconectado.



Seleciono então o adaptador que pretendo alterar (1 clique) e seleciono com o botão direito do mouse a opção de propriedades do adaptador.



Será aberta então outra janela com os dados da minha placa de rede. Tenho que marcar a opção de PROTOCOLO TCP/IP Versão 4 (com 1 clique), e clicar em PROPRIEDADES.



Na janela que irá se abrir, se preocupe apenas com a parte de servidor DNS (preferencial e alternativo), colocando os endereços dos servidores do google.



Basta entrar co os valores e clicar em OK. Pronto, com isto você já estará com o novo servidor DNS configurado no seu Windows 7. Não é necessário reiniciar o sistema para ativar as alterações.

Windows XP

OBS: o Windows XP utilizado nesse exemplo foi um Windows com Portugues de Portugal, portanto alguns nomes podem estar ligeiramente diferentes.

A configuração é bem simples como veremos a seguir... e similar ao Windows 7. Primeiro selecionamos o Painel de controle, e logo em seguida clicamos em Ligações de Rede.



Irá aparecer então as diferetes plcas de rede no seu computador.



Marque a que você está utilizando e clique com o botão direito do mouse nela, selecionando a opção de "propriedades".



Irá abrir uma nova janela com as opções da sua placa de rede. Marque a opção TPC/IP e clique em Propriedades.



Na janela que irá se abrir, atente apenas para a parte de Servidores de DNS, inserindo o endereço dos servidores do google.



Pronto, com isto você já estará com o novo servidor DNS configurado no seu Windows XP. Se necessário, re-inicie a máquina para as configurações ficarem ativas, mas a princípio não seria preciso.

Mac OS X

A configuração é bem simples como veremos a seguir...

Primeiro selecione as preferencias do sistema na sua dock.



Na janela que irá se abrir, clique em REDE na opção de Internet e redes sem fio.



Irá abrir as opções de conexão de rede do seu sistema. Marque a conexão que está sendo utilizada para a internet (no meu caso abaixo o de wi-fi), e clique no botão Avançado.



Irá abrir nova janela com as diversas características da sua conexão. Selecione a aba de DNS.



Pronto, aqui você insere os endereços dos servidores de DNS que deseja. Provavelmente você encontrará nesta tela, os endereços dos servidores enviados automaticamente pela sua conexão. Basta clicar em (+) que irão sumir e você poderá inserir os endereços dos servidores do google, se isto não acontecer, marque nos mesmos e clique em (-) para retirar os atuais e depois clique em (+) para inserir os novos do google.



Pronto, com isto você já estará com o novo servidor DNS configurado no seu Mac.

Como vemos inserir novos servidores DNS é uma tarefa bem simples, e muitas vezes podem resolver problemas que estamos tendo em acessar sites na internet.

Fonte Boa Dica Antonio Vilhena - 31/7/2011